quinta-feira, 6 de junho de 2013

Alguns Depoimentos sobre Leitura e escrita

Carlos Eduardo Mieza

Tive muitas experiências positivas com relaçaõ a leitura e a escrita, entre elas uma inesquecível ,pois na escola onde estudei houve um concurso de redação e o tema que deveria ser abordado era a Inconfidência Mineira, lembro-me que meus colegas diziam que era preciso pesquisar muito para poder construir uma boa redação, porém como eu já tinha uma boa idéia do assunto escrevi tranquilamente, sem preocupação em errar, o resultado foi que eu ganhei o primeiro lugar.A leitura e a escrita são extremamente importantes em nosso dia a dia e o receio que a maioria das pessoas têm em relaçaõ à matemática, nós professores de exatas também temos em relação à escrita, porém devemos perder esse receio, ler e escrever muito, pois a leitura e a escrita fazem parte do nosso papel de educadores.

Rosangela de Castro Boaventura

Minhas experiencias com a leitura começaram bem cedo, sou a caçula de seis irmãs, logo fui cobaia de todas,posso dizer que elas foram minhas primeiras professoras,meus pais apesar de não terem tido a oportunidade de estudar sempre nos incentivaram bastante.E através das brincadeiras de escolinha eu fui aprendendo,e uma das minhas irmãs era apaixonada por teatro, então ela lia para mim as histórias e as interpretava,eu achava fantástico a maneira como ela se expressava,então mesmo sem saber ler eu fazia a interpretação das figuras dos livros,viajava nas histórias.Na minha adolescência me tornei uma leitora ativa, lia de tudo,almanaques,gibis, romances,jornais,suspense.Hoje, infelizmente já não tenho mais tempo para tanto,mas sempre que possível gosto de pegar um bom livro e viajar nas suas linhas.

Rita de Cassia Ferreira

Minha experiencia com leitura é mágica.. Meu primeiro contato com os livros, foi observar que meu pai sempre andava com um livro no bolso, um Bang Bang, e era um mistério porque ele não deixava ninguém (eu) por a mão para não tirar da página, eu não sabia ler ainda.. Mas sempre pegava escondida e folheava, verdadeiramente essa lembrança é inspiradora em minha mente.. Quando aprendi a ler e ter contato com os livros, sempre tratei todos os livros com muito carinho, como meu pai do jeito dele. Me encanto com os livros, viajo a lugares maravilhosos, não posso deixar de citar o livro "Anarquistas Graças a Deus", onde Zélia Gattai termina a 4a série, e chora muito por não ter mais ensino para mulheres naquela época, é um trecho do livro que me emocionou muito, gosto de fazer um paralelo com os dias atuais onde todos tem acesso aos estudos escolares. Em toda minha vida sempre tenho um livro em mãos como companheiro. Acredito que tudo esta nos livros, admiro todos escritores, que conseguem se expressar com palavras e ainda publicando. Enfim falar sobre leitura é o máximo, um assunto sem fim. Ou seja um encanto..

Geny dos Santos 

Minhas experiências, não fui muito de gostar de ler só com o tempo peguei gosto, hoje adoro ler um bom livro, não consigo ficar sem a leitura.

Adriana Dourado Souza 

Não consigo lembrar a primeira vez que escrevi, porém consigo ter algumas lembranças da época em que existia a pré-escola no município, hoje denominada por fase ou grupo. Sentia-me importante quando conseguia fazer as tarefas solicitadas, quando conseguia copiar as letras que a “tia” colocava na lousa. Ah! Que tempo bom aquele.
No meu 5˚ano a professora de língua portuguesa, cujo nome não me recordo, porém sua fisionomia está gravada em minha memória, passou um trabalho com o livro O Pequeno Príncipe. Tínhamos que fazer a leitura e reescrever usando nossas palavras. Foi uma experiência maravilhosa que pretendo passar para minhas filhas. Até hoje sinto o gostinho de quero mais. Segundo Marilena Chauí, “O livro é um mundo porque cria mundos...”.
Danuza Leão, jornalista e escritora, num depoimento feito ao site da livraria Cultura em 2004, afirma: “Adoro ler, e leio qualquer coisa que chegue às minhas mãos, de bula de remédio a dicionário, é uma mania”. Lendo, me identifiquei, pois acredito que a leitura da bula de remédio é fundamental.
A leitura traz informações, ajuda na construção do conhecimento, na reinvenção do ser humano, libera a imaginação, constrói outras leituras.
Segundo Rubem Alves, educador, escritor e teólogo, “(...) Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei.”.
Quando decidi ser professora, não tinha maturidade o suficiente para compreender que tarefa tão difícil me aguardava no futuro, acreditava que seria apenas professora dentro da sala de aula. Enganei-me, pois hoje sei que ser educadora vai além das paredes da sala de aula, além dos muros da escola. É ser educadora, na rua, no shopping, na casa dos primos, irmãs, sobrinhos, enfim, em tempo integrar. O desafio é grande, porém estou disposta a enfrentar, aprendendo a cada dia, me reinventando, me aprimorando, aceitando as oportunidades que aparecem pela frente, me apropriando do conhecimento.
Conforme Nilson José Machado, professor de Didática da Matemática da USP, “Ler, escrever e contar é o que deveria resultar dos estudos escolares...”.
Acredito que o raciocínio matemático caminha juntamente com a leitura e a escrita, pois sem elas não conseguiríamos compreender os enunciados e situações problemas.
Reconheço que tenho certa dificuldade com a leitura e escrita. Sempre acho que escrevo mal, que não consigo expressar minhas ideias e conclusões de forma clara, muitas vezes tenho sentimento de medo, de terror. Porém, estou disposta a aprender sempre, e me senti mais incentivada pelo depoimento do Gabriel – o Pensado, que quando pequeno, tinha preguiça e dificuldade para escrever, e hoje é um rapper, compositor, escritor e empresário. Escreveu alguns livros como autobiográfico Diário Noturno, Um Garoto chamado Roberto, entre outros.

Outro depoimento motivador foi de Clair Feliz Regina, que aos 80 anos ainda trabalha na Receita Federal e se encantou pela escrita em forma de poesia, onde conheceu outros valores na vida. Basta ter vontade de aprender não importando a idade.
Nesta etapa, me avalio refletindo sobre meu trabalho, verificando meus procedimentos e reestruturando minha prática docente sempre que necessário.

Maria Elena de Jesus

Minha experiência e gosto pela leitura são simples e acho que comum para a maioria das pessoas de minha geração. Quando eu era criança e estudava na segunda série do antigo primário minha professora Dona Elzie, pedia para que todos os alunos fossem à lousa escrever seu próprio nome por extenso. Quando chegou minha vez, estava certa de que não iria errar, pois tinha certeza absoluta que já sabia escrever e a professora ficaria feliz e faria em seguida um elogio. Pois bem, o problema é que escrevei o sobrenome "JESUS" com "G", ou seja, "GESUS". A professora me corrigiu na hora, não me deu bronca, mas fiquei com vergonha, pois foi diante da sala toda. A partir daí comecei a tomar mais cuidado com a escrita das palavras, ortografia e a me interessar mais pela leitura. Aliás, essa foi a pessoa que marcou muito os primeiros anos de minha vida escolar, pois até hoje me lembro dela com carinho. Mas também não posso deixar de registrar a experiência que tive com a professora Marli Raia Reis, de Língua Portuguesa na sétima e oitava série do fundamental dois, que corrigia redações como ninguém na época. Ela não deixava passar nada, nem uma vírgula errada, e recomendava livros para lermos, que na época era uma dureza danada, pois não tinha condições de comprá-los e na maioria das vezes eu pegava emprestado dos colegas. Mas isso não foi empecilho para mim na época pois mesmo com dificuldades eu dava um jeito de ler. Acredito que tudo isso fez com que eu tonasse gosto pela leitura, aliás, qualquer tipo de leitura e prestar muita atenção na escrita e na ortografia.

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